Budapeste: a Paris do leste europeu

*Por Guilherme Quintão

Não é preciso muito tempo para perceber por que Budapeste é conhecida como “a Paris do leste europeu”. Basta anoitecer. E a cidade se enche de luz. Seus prédios e monumentos são cheios de uma história acumulada desde as tribos magiares até a era comunista. Destaque para o parlamento húngaro, provavelmente um dos prédios mais lindos do mundo. Mistura de barroco,  gótico e neoclássico, o edifício está localizado na beira do rio Danúbio, em Peste.

Foto: Guilherme Quintão

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Aliás, o cruzeiro noturno pelo Danúbio, mesmo pra quem não é muito chegado nesse tipo de passeio, é quase obrigatório. Além do parlamento, o trajeto inclui vistas fantásticas dos principais pontos turísticos da cidade, como o espetacular Castelo de Buda, o Museu De Artes (cuja arquitetura modernista se diferencia do padrão dos demais edifícios da cidade), a Chain brigde, a catedral de Matias e a “estátua da liberdade” húngara, no topo do monte Géllert. E tudo com uma iluminação comparável à das grandes capitais europeias.

Foto: Guilherme Quintão

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Para uma curta visita de dois dias, valem os seguintes passeios: 1) parlamento; 2) castelo de Buda e suas diversas atrações; 3) piscinas termais no hotel Géllert; 4) mercado central; 5) citadella (um bonito forte ao lado da “estátua da liberdade”); 6) a grande sinagoga de Budapeste (supostamente a maior da Europa). Para os apaixonados pelo esporte, especialmente o futebol, vale a pena uma ida noturna ao Champs Sport Bar, na famosa região dos “Ruinpubs”.

Budapeste é muito mais barata do que as capitais da Europa ocidental. O percurso de táxi entre o aeroporto e o centro de Peste, por exemplo, algo em torno de 25 km (sim, é longe!), não deve sair por mais de 25 euros. O transporte público, além de eficiente (linhas de metrô e traim bem ramificadas), também é barato. O goulash, prato típico da Hungria, não deve custar mais de 12 euros em um bom restaurante local, e os ingressos para os principais pontos turísticos valem entre 3 e 7 euros (exceção feita ao parlamento, que é um pouco mais caro). Lembrando que 1 euro vale aproximadamente 300 forints (HUF), a moeda húngara, de acordo com o câmbio atual.

Foto: Guilherme Quintão

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Quanto à hospedagem, o recomendável é alojar-se em Peste, de preferência perto do Danúbio. Uma diária nos melhores hotéis custa em torno de 80 a 100 euros, mas é possível encontrar a mesma tarifa para duas noites em outros bons hotéis na região.

Recomenda-se atenção ao se passear à noite em áreas mais distantes da cidade, um pouco mais violentas. No geral, contudo, o povo húngaro é hospitaleiro, além de ter um domínio do idioma inglês acima da média da região.

Enfim, por sua história rica, sua beleza única e sua vida cultural movimentada, Budapeste é surpreendente e, certamente, uma das melhores relações “custo-benefício” para turistas que vêm à Europa. Vale a pena!

Foto: Guilherme Quintão

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