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Pesquisa sobre confiablidade dos media

A Pew Internet acabou de divulgar outra pesquisa que me parece bastante interessante. O objetivo dela foi averiguar como se dá o consumo de mídia e qual a percepção de confiança que as pessoas tem do material que advém dos media. A pesquisa completa pode ser vista aqui.

No geral, a pesquisa mostra que a desconfiança em relação à imparcialidade das informações advindas dos meios de comunicação de massa tem crescido ao longo do tempo. Apesar disso, eles continuam sendo as principais fontes de informação das pessoas. Também ficou claro que, apesar de considerarem os meios de comunicação genericamente como não confiáveis, quando se fala especificamente da mídia consumida por determinada pessoa, essa confiança aumenta bastante.

Outro dado interessante é que, em comparação a outras instituições sociais, como governo e empresas, os meios de comunicação de massa continuam sendo mais confiáveis. Senti falta nessa comparação da inclusão de uma comparação de confiabilidade com o conteúdo gerado pelo usuário nos sites de redes sociais, por exemplo. Mais a frente, no entanto, a pesquisa aponta que, mesmo quem procura informações online quer encontrar uma informação imparcial e não com determinada tendência política.

Há dados especificamente sobre consumo de notícias na internet, mas senti falta de uma atenção maior ao conteúdo gerado pelo usuário. Gostaria de ver uma pesquisa que incluísse isso como categoria de fonte de informação e comparasse aos meios de produção industrial.

Pesquisa inédita sonda satisfação do cidadão com E-gov

satisfaçao dos brasileiros com e-gov

Uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) revelou que mais de 90% dos entrevistados está satisfeito ou muito satisfeito com os serviços de E-gov oferecidos pelo governo brasileiro. Porém, 60% dos entrevistados disse que a principal forma de acesso ao serviço público ainda é a presencial.

Esses dois dados me parecem, de alguma forma, contraditórios. Afinal, uma das coisas que espera-se de um E-gov eficiente é que agilize muitos dos serviços oferecidos pelo Estado pela internet, o que tenderia a diminuir muito a demanda de atendimentos presenciais. Acredito que dois fatores devem ser levados em conta na análise desses dados. Um primeiro seria a falta de parâmetros comparativos das pessoas que responderam à pesquisa, ou seja, o fato de se dizerem “satisfeitos” com o que já foi implementado talvez se deva à falta de conhecimento de possibilidades muito além das que já existem por aqui. Além disso, com certeza a falta de acesso à internet, e sobretudo ao conhecimento mais profundo do uso da internet, ainda afasta muitos cidadãos dessa plataforma, o que ainda gera uma grande demanda de atndimento presencial.

De todas formas, é uma pesquisa importante de ser feita e, sem dúvida, o acompanhamento dos seus resultados ao longo dosanos pode apontar caminhos interessantes. O download dos dados da pesquisa só pode ser feito mediante o preenchimento de um pequeno formulário, mas vale a pena.

Relatório sobre a presença online de senadores americanos

Mais um relatório, dessa vez sobre o senado americano. O estudo rankeia a presença oline de 100 senadores americanos a partir de crtitérios como qualidade do website, presença em redes sociais e utilização de técnicas de SEO. O trabalho é publicado pela L2 Think Tank e realizado por dois professores universitários, um da New York University e outro da George Washington School of Business. As conclusões do relatório mostram que os senadores republicanos estão conseguindo um maior número de seguidores e um maior nível de aprovação na internet que os democrátas.

Baixe o relatório na íntegra: Digital IQ Index – US Senate

Relatório avalia percepção da corrupção no mundo

Um relatório da Transparency Internacional avaliou índices de percepção da corrupção em 178 países do mundo. Os resultados do estudo mostram que 3/4 dos países analisadostiveram notas abaixo de 5, em uma escala que vai de 0 a 10. No topo da lista estão Dinamarca, Nova Zelândia e Singapura com nota 9,3. Entre os países que vem piorando nesse índice estão aqueles mais afetados pela crise econômica. Os analistas do relatório sugerem que a falta de transparência e de accountability são os principais fatores para o descrédito nos governos. Veja a íntegra do relatório.

Relatório da ONU sobre e-government

onu e-governmentA ONU fez uma extensa pesquisa sobre e-government no mundo. Ela investigou questões como disponibilidade de informação, possibilidades de participação e influência no processo de decisão e classificou os países com notas. Vale a pena dar uma olhada no material, que é extenso e pode ser acessado na íntegra aqui. O relatório está todo em inglês, mas algumas informações em português sobre o relatório podem ser vistas aqui.