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Mídias Sociais e Política

Ontem tive o prazer de participar do Social Web Day, um evento produzido pela empresa Rebellion que visa discutir diversos temas relacionados às redes sociais digitais. A edição desse mês foi sobre política e mídias sociais e falei um pouco do cenário que está se desenhando para as eleições deste ano. Foi uma apresentação geral do tema que ficou bastante enriquecida com as mais de 15 questões que animaram o final do debate.

Agendamento e Twitter: um estudo exploratório

Apresentei recentemente no SimSocial um artigo sobre a teoria do agendamento pensada a partir do papel dos sites de redes sociais. Fiz um estudo considerando os temas que as pessoas acham mais relevantes, aqueles mais citados no Twitter e os mais noticiados por dois sites de notícias. Os resultados mostram que não há mudanças absolutas no processo de agendamento, mas apontam diferenças interessantes entre os temas que aparecem nos sites e aqueles que são citados no Twitter.

Acima, a apresentação que fiz sobre o assunto e o artigo completo pode ser visto aqui.

O que o cidadão pode fazer na web

Hoje encontrei uma apresentação muito interessante sobre oportunidades e ideias de iniciativas que os cidadãos podem ter no ambiente online para monitorar e acompanhar o sistema político e resolver pequenos problemas do dia-a-dia. A apresentação foi feita pensando em startups cívicas, mas acredito que ela possa ajudar os cidadãos em geral a conhecer iniciativas que já existem e refletir sobre como podem agir.

Grupos no Facebook e no Slideshare para discutir Política Online


Para ampliar ainda mais as discussões sobre os temas relacionados à política online, criei dois grupos para compartilhar conteúdo. O grupo do Slideshare reúne apresentações e já conta com 29 slides de diversos autores que publicam sobre essa temática. Já o grupo do Facebook, está em fase bem inicial, mas já reúne algum material e pessoas interessadas na discussão. Segue a descrição dos grupos, para quem quiser participar:

“Grupo de compartilhamento de conteúdo sobre democracia digital, governo eletrônico, comunicação pública online, eleições e campanhas digitais e demais temas da interface entre política e ambientes digitais.”

Mídias Sociais para cientistas políticos

Encontrei uma apresentação que dá dicas de uso das mídias sociais por analistas políticos. Achei a proposta bem interessante, primeiro para desmistificar a ideia – ainda corrente em alguns ambientes acadêmicos – de que os sites de redes sociais só servem à futilidade e à devassa das vidas pessoais. E segundo, achei as dicas bem boas mesmo. Quem usa sabe que o ambiente online pode oferecer milhares de oportunidades a cientistas de todas as áreas.

Social Media for Political Scientists

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A matéria sobre a apresentação pode ser vista no blog da autora.

Agendamento e Sites de Redes Sociais

Minha apresentação de ontem, no Conlab – Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais. Mais sobre o congresso e o artigo completo podem ser visto aquis.

Senadores no Twitter: o que analisar?

Eu já tinha postado aqui sobre o debate que o Senado realizou em junho com o tema “Política e Novas Mídias”, mas agora tive acesso a um documento fruto da consultoria da empresa Bites a esse órgão. Esse foi um dos documentos apresentados na ocasião do debate, mas eu ainda não tinha visto o material em si.

Devo dizer que fiquei negativamente impressionada com o material que encontrei. O documento está disponibilizado no Issuu em um formato que só se torna legível em visualização de tela inteira e a análise apresentada me pareceu pouco convincente. O relatório começa com dados bastante elementares, como quantidade de senadores com perfis no Twitter e número de seguidores deles. Esses dados são, sem dúvida, relevantes, mas deveriam servir de subsídio a análises mais aprofundadas, pois, em si, não significam muito.

Mais pra frente o documento insinua uma comparação entre o número de seguidores e a tiragem de jornais, o que me parece algo sem muito sentido. O ato de comprar jornais envolve não apenas um gasto financeiro, mas também uma disposição do cidadão em ir à banca comprar ou fazer uma assinatura. Já o ato de seguir envolve muito menos esforço e, por isso, é não é espantoso que pessoas com certa visibilidade atinjam números realmente altos de seguidores. No entanto, essas duas dinâmicas afetam o próprio consumo das informações em ambas as plataformas, o que torna imprudente esse tipo de comparação.

Informações sobre os temas mais tratados pelos senadores na rede ou sobre as interações com os usuários – são elogios? críticas? dúvidas? – permanecem desconhecidas. E a frequência com que os senadores twittam, qual é? predominantemente em que horário? Isso pode ser considerado adequado ao propósito desses políticos na rede? Enfim, são inúmeros os dados que poderiam ser extraídos de uma categorização e análise efetivas de um material como esse, mas me parece que esse relatório não as contempla.

As conclusões finais do documento são absolutamente independentes da análise. Qualquer pessoa que trabalhe com comunicação política poderia dizê-las antes que qualquer análise fosse feita. Isso compromete a etapa final de um processo de monitoramento de marcas e conversações que deveria ser a de repensar as estratégias de comunicação a partir dos achados. Não me parece que esse documento apresente informações suficientes para que se repense esse processo.

Vale ressaltar que esse material é apenas o relatório executivo da pesquisa, acredito que a própria empresa deve ter algo mais completo, mas, de toda forma, se foi esse o material escolhido para ser divulgado, ele poderia conter informações mais substanciais.

Proposta de Processo de Gerenciamento e Análise da Imagem de Atores Políticos nos Sites de Redes Sociais

Esta semana participei do I Confibercom – Congresso Mundial de Comunicação Ibero-Americana, que aconteceu na USP. O evento contou com diversas sessões temáticas e trabalhos de pesquisadores do continente americano, europeu e africano. Eu apresentei um artigo de autoria minha e do Tarcízio Silva, na Sessão de Marketing Político. A versão final do artigo será divulgada em breve, mas já seguem os slides da apresentação.