Acontece, entre os dias 13 e 15 de abril, a 4ª edição do Congresso Nacional de Pesquisadores em Comunicação e Política – Compolítica. O evento será sediado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ e contará com palestras e mesas redondas de grandes nomes da área como Marcus Figueiredo (IESP-UERJ), Luis Felipe Miguel (UNB), Fernando Lattman-Weltman (FGV-RJ) e Wilson Gomes (UFBA). A programação conta ainda com uma oficina sobre campanhas eleitorais e 9 grupos de apresentação de trabalhos. Eu estarei no GT de Mídia e Eleições, onde apresentarei um artigo sobre os processos de mediação e o uso da hashtag #dilmafactsbyfolha. As inscrições para o congresso tem preço reduzido até o dia 11 de março.
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Envio de trabalhos para o Compolitica vai até 30/01
O Compolitica é o Congresso da Associação Braileira de Pesquisadores em Comunicação em Política. Surgido em 2006, o evento é bianual e chega a sua 4ª edição esse ano como o evento acadêmico brasileiro mais importante dessa área de estudos. O congresso acontecerá entre os dias 13 e 15 de abril na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
A chamada de trabalhos está aberta até o dia 3o de janeiro. Até essa data é possível enviar resumos expandidos (até 2.000 caracteres com espaço) de artigos que se encaixem em um dos 9 eixos temáticos do evento. São eles: Comunicação e Democracia; Mídia e Eleições; Comunicação Institucional e Imagem Pública; Internet e Política; Comunicação e Sociedade Civil; Cultura Política, Comportamento e Opinião Pública; Políticas de Comunicação; Jornalismo Político; e Propaganda e Marketing Político.
Mais informações podem ser encontradas no site do Compolitica.
IV Simpósio da ABCiber
Entre os dias 1 e 3 de novembro, estarei participando do IV Simpósio da ABCiber – Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura. O evento, que este ano é sediado pela UFRJ, vai reunir uma grande quantidade de trabalhos dividos em 10 eixos temáticos:
1. Redes Sociais, Comunidades Virtuais e Sociabilidade
2. Jogos, Mundos Virtuais e Ambientes Colaborativos (P2P)
3. Entretenimento, Produção Cultural e Subjetivação
4. Biopolítica, Vigilância e Ciberativismo
5. Políticas, Governança e Regulação da Internet
6. Educação, Processos de Aprendizagem e Cognição
7. Jornalismo, Mídia livre e Arquiteturas da Informação
8. Mobilidade, Espaço Urbano e Movimentos Sociais
9. Estéticas, Coletivos e Práticas Artísticas
10. Publicidade, Comércio e Consumo
A minha participação no evento será na linha de “Biopolítica, Vigilância e Ciberativismo” com o artigo “Monitoramento Online e Vigilância nas Eleições 2010”, produzido em co-autoria com Tarcízio Silva. Além da apresentação de trabalhos, o evento conta com palestras de grandes nomes da área (veja a programação completa).
Simpósio discute Mídia e Eleições no Brasil e na Alemanha
Está acontecendo ontem e hoje em Salvador o Simpósio Internacional Mídia e Eleições na Alemanha e no Brasil: comparando mass media e new media. Promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Culturas Contemporâneas em conjunto com o Goethe Institut, o evento objetiva discutir temas relacionados às comunicação e política comparativamente nos dois países envolvidos.
Ontem pela manhã aconteceu a palestra de Afonso de Albuquerque, da Universidade Federal Fluminense, que falou sobre “Comunicação de Massa e formação da opinião pública no Brasil”. Em sua exposição, Afonso se propôs a discutir as entrevistas realizadas pelo Jornal Nacional com os presidenciáveis. Sua análise partiu de um apanhado histórico sobre democracia e do papel da imprensa e do jornalista dentro dela.
Afonso levanta a questão de que, no Brasil, o jornalista não assume apenas o papel técnico de produzir notícias e levá-las ao público sem se preocupar com nenhum dos envolvidos nem com as consequências daquilo. Para o pesquisador, o jornalista brasileiro assume o papel de defensor do interesse do público o que lhe concede uma posição diferenciada de mediador.
É sobre esse papel do jornalista como mediador que Afonso busca chamar atenção. Ele argumenta que as pesquisas na área geralmente falam sobre a cobertura dos media, do impacto sobre a opinião pública e dos interesses políticos aliados aos media, mas que se considera os próprios media como espaço vazio. Portanto seria preciso compreender melhor esse processo de mediação e que elementos estão envolvidos nele.
Durante a etapa de perguntas, o professor Wilson Gomes questionou o palestrante se esse papel que o jornalista brasileiro assume não seria fruto de disputas internas do próprio campo para ganho de prestígio e autoridade. Gomes argumenta que o comportamento hostil e superior de jornalistas superstars com os políticos pode ser visto como uma forma de diferenciação dentro do próprio campo social do jornalismo. O palestrante concorda que esses são aspectos a serem levados em conta como parte desse processo de mediação.
O evento continua hoje e a programação completa pode ser vista aqui.
Simpósio: Mídia e Eleições na Alemanha e no Brasil
Veja a programação completa aqui.


